O agrônomo aposentado da Empresa Brasileira de Pesqu
isa Agropecuária (Embrapa), Assis Arruda, tem dedicado as duas últimas décadas ao trabalho de pesquisa e escrita de livros de genealogia de famílias de Sobral e Região Norte. Atualmente, trabalha com afinco na conclusão da genealogia da família dele, os Arrudas.
Incansável, Assis Arruda tem planos para o futuro. Os novos projetos incluem pesquisa e publicações de uma coletânea genealógica sobralense, que terá dez volumes, da cronologia genealógica de Massapê, prevista para sair com cinco volumes; arquivos genealógicos das principais famílias de Sobral; e a edição de um dicionário biográfico das famílias Gomes Parente, Arruda, Linhares e Ferreira da Ponte, em quatro volumes.
O interesse pela pesquisa genealógica começou quando Assis Arruda, na década de 1970, era estudante do pré-vestibular em Fortaleza. "Residia com minha irmã casada com o poeta memorialista, o advogado Francisco José Ferreira Gomes, que na época já tinha escrito um livro de genealogia sobre a família dele e continuava escrevendo sobre seus antepassados. Ele tinha um gabinete repleto de livros sobre genealogia e outros ligados à história do Brasil".
A partir do contato com o trabalho do cunhado, que era uma pessoa culta e de vasto conhecimento sobre as origens dos primeiros colonizadores da Ribeira do Acaraú, Assis Arruda despertou o interesse pela pesquisa genealógica. "Ele era um defensor da Monarquia e sempre em casa ou no trabalho mantinha um livro em sua companhia, pois era um leitor assíduo. Nessa época, portanto, surgiu o meu interesse pela história do povoamento da Ribeira do Acaraú e especificamente de Sobral".
Assis Arruda já escreveu várias obras sobre famílias sobralenses e agora está dedicado à produção de sua própria genealogia. "Sempre tive uma grande curiosidade em conhecer minha grande família. Morava em Sobral e meus pais sempre recebiam visitas dos parentes que residiam em Fortaleza e a partir daí comecei a despertar interesse para saber os laços familiares, e vi que eram muitos".
Aos 20 anos, Arruda pensou em construir uma espécie de associação dentro da família dele com o nome de Organização Incentivadora Manos Arrudas (Oima) com o objetivo de apoio mútuo. "Em 1970, já residindo, em Areia, Município da Paraíba, cursando a Faculdade de Agronomia, passei a escrever para várias pessoas da família, contando meus sonhos e mostrando meu interesse em construir a genealogia da família Arruda e a organização familiar. Em 1980, publiquei a primeira edição da ´Genealogia dos Arrudas´ com 150 páginas e, em 1987, a segunda edição ampliada e melhorada, com 350 páginas".
Fonte: Diário do Nordeste
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