Professora morta a golpes de facas em Sobral nesta segunda-feira
A professora do ensino infantil municipal, Ana Soraia Galdino, 33 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (31), no interior da casa onde morava, na Rua Zaminhorf, 122, bairro Sinhá Saboia, em Sobral. De acordo com a Polícia Militar a vítima foi assassinada a golpes de faca enquanto dormia, por volta das 7h. O crime teria sido praticado pelo companheiro da vítima, o auxiliar de produção Francisco Aecio do Nascimento, que foi preso em flagrante por uma patrulha do Ronda do Quarteirão, quando tentava deixar a cena do crime, ferido a faca.
O casal estava, segundo testemunhas em crise conjugal, e em processo de separação. Inconformado com o que poderia acontecer, Francisco Aecio, resolveu por fim no relacionamento matando a companheira, com aproximadamente 50 facadas, e em seguida desferido alguns golpes no corpo sendo socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que segundo o registro da ocorrência teria sido acionada por ele.
O casal tinha uma filha, de 4 anos, que dormia no quarto ao lado onde a mãe foi morta. A menina foi resgatada do local pelo tio, chamado a casa, pelo cunhado.
A morte da professora chocou a vizinhança e as companheiras de trabalho que não se conformava com a notícia de sua morte. A escola Câmara Júnior, onde a professora lecionava teve as aulas suspensas após a notícia de sua morte.
Francisco Aécio que na manhã desta segunda-feira, recebe atendimento médico na Santa Casa de Misericórdia de Sobral, está sob escolta policial e, no momento em que receber alta médica, será levado para Delegacia Regional Polícia Civil, onde deverá ser autuado em flagrante no artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB), cuja pena pode chegar a 30 anos. "Deveria ser mutiplicado por três vezes a pena imposta, pois a vítima dorme com o inimigo e não sabe", comentou um policial do ronda do Quarteirão.
O sepultamento de Ana Soraia, deverá acontecer no município vizinho em Santana do Acaraú, onde residia seus familiares.
Por Wilson Gomes
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